Diário do Alto Tietê - DAT - 12/09/2010
*Guilherme Mussi
Cada passo que damos indica em que direção caminhamos e aonde podemos chegar. O ensinamento, que serve como mantra para a vida, cai como uma luva ao escrever a história de uma nação. Para ser mais justo e desenvolvido, o Brasil precisa por em prática conceitos de vanguarda que estão na nossa legislação.
Como tudo o que fazemos reflete nos resultados que desejamos, é fácil entender que, se plantamos arroz, colheremos arroz, nunca feijão. Quem combate a violência, por exemplo, com ações de repressão, apenas, deixa de cuidar das causas da criminalidade e do abandono de crianças e jovens cooptados para o mundo marginal.
Isso é apenas mais uma mostra de que o Brasil não pode se alimentar apenas da promessa de ser o País do futuro. É preciso repensar nosso modo de fazer e acompanhar a política. O processo é bem mais complexo e aí está uma boa diferença entre nações mais desenvolvidas e o Brasil? Mesmo considerando avanços importantes que tivemos no processo democrático e no sistema de votação tão elogiado mundo afora.
É hora de equilibrar nossas virtudes e nossos defeitos. É hora de reunir o que temos de melhor para enfrentar nossos maiores desafios. Quem já teve oportunidade de conhecer as potencialidades do nosso País sabe que, se houver menos entraves à iniciativa privada e mais firmeza dos governos para o bom funcionamento da administração pública, o Brasil será melhor.
Para isso, é indispensável planejamento. Como podemos suprir as necessidades mínimas da população naquilo que compete ao Estado na saúde, por exemplo, se não tivermos previstos os investimentos para desenvolver essas ações? E como decidir o que priorizar diante de tantas carências?
Isso me lembra o dilema do pai de família que, com o salário do mês, tem de garantir as despesas da casa, botar comida na mesa e torcer para que ninguém fique doente, porque não tem como bancar os remédios. É assim que estamos vivendo.
Diante disso, o sofrimento da população só aumenta. A solução disso não virá de uma hora para outra, mas o primeiro passo nessa direção precisa ser tomado já. Nosso Sistema Único de Saúde (SUS) não pode mais ser único e eficiente apenas no papel.
*Guilherme Mussi é administrador de Empresas e fundador do Instituto Paulista de Renovação (INPAR)
É isso á mesmo candidato! O senhor também tem que estar atento a esses profissionais que estudam, lutam e no final estão desempregados! O senhor é renovação pra todas as classes! Parabéns pela iniciativa! Grande abraço - Vivian (www.vivianperon.blogspot.com)
ResponderExcluirTaambém estou plena/e de acordo com o seu comentário, e estou polinizando muitos votos para você e torcendo pelo seu sucesso, pois são pessoas com o seu perfil que o nosso Brasil precisa, avante, pois..........Teresinha
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